sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Trem de ouro nazista encontrado na Polônia?



O trem de ouro pode ter sido encontrado na Colina de Sowich - Foto: Mieczysław Michalak 
 
Um trem nazista que estaria carregado com ouro, pedras preciosas e armas teria sido encontrado na Polônia.
Segundo a imprensa polaca, dois homens alegaram ter achado a "relíquia" que teria desaparecido ainda durante a Segunda Guerra Mundial.
O trem teria sumido em um local próximo ao que hoje é a cidade de Wrocław quando forças da União Soviética se aproximaram em 1945.
Os homens que encontraram o trem entraram em contato com um escritório de advocacia polaca para comunicar o achado. Os dois pedem "apenas" uma recompensa equivalente a 10% do valor do carregamento.
Portais de Internet polacos afirmam que a descrição do trem que teria sido encontrado corresponde à do comboio mencionado em relatos folclóricos da região que dizem que o trem era usado para transportar ouro e pedras preciosas e teria desaparecido no fim da guerra, próximo ao castelo Ksiąz.
O escritório de advocacia contatado pelos homens fica em Wałbrzych, a 3 km desse castelo. "Advogados, o exército, a polícia, e a brigada de incêndio estão cuidando disso", disse Marika Tokarska, representante do conselho distrital de Wałbrzych.
"Aquela área nunca foi escavada antes e não sabemos o que podemos encontrar." Dois websites de Wałbrzych dizem que o trem tinha instalado guaritas de onde soldados armados podiam defender o comboio.
Segundo o walbrzych24.com, um dos homens que alegam ter encontrado o trem era polaco e o outro era alemão.
Ainda de acordo com o portal, eles teriam comunicado as autoridades locais que formaram um comitê emergencial liderado pelo prefeito para investigar as alegações.
Outro site, o Wiadomości Wałbrzyskie, disse que a composição teria 150 metros de comprimento e carregaria 300 toneladas de ouro.
Joanna Lamparska, uma estudiosa da história de Wałbrzych, disse à Rádio Wrocław que havia rumores de que o trem teria desaparecido em um túnel e que transportava ouro e material perigoso à bordo.
A rádio acrescenta que pesquisas anteriores feitas na mesma área para encontrar o trem não foram bem-sucedidas.
Já o maior jornal do país, o Gazeta Wyborcza, publicou fotos dos túneis onde poderia estar o trem de ouro e em manchete pergunta e não afirma se realmente o tesouro foi encontrado: Odkryto hitlerowski złoty pociąg? (Descoberto trem de ouro de Hitler?)

Foto: Mieczysław Michalak 

Fonte: http://iarochinski.blogspot.com
Olá, em breve novas publicações....

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Teló em idioma polaco, "Ai Se Eu Te Pego"



A música do sertanejo paranaense Michel Teló, "Ai Se Eu Te Pego", ganhou versão em idioma polaco.
A dupla "Drossel" canta "Slodka" (pronuncia-se suódca), ou "doce", que substitui o refrão "delícia".
Teló é paranaense de Medianeira, cidade no Norte do Paraná, onde nasceu em 1981. Seu single "Ai Se Eu Te Pego" chegou a primeira posição em Portugal, Espanha e Itália deixando para trás grandes nomes da música mundial como Adele, Rihanna, Lady Gaga, David Guetta e Usher. Também bateu o record de canção brasileira com maior número de visualizações do Youtube, com quase 80 milhões acessos. Ainda em 2011, foi a décima pessoa mais acessada da Google Brasil. O cachê de Michel está em cerca de 150 mil por show e ao lado de Jorge & Mateus, Luan Santana e Paula Fernandes, Gusttavo Lima foram os maiores cachês do país.
Ouça a versão polaca:



A dupla Drossel foi formada, em 2002, pelos irmãos Tomasz e Krzysztof (pronuncia-se kjistóf) e desde então vem fazendo shows em discotecas e festas de casamento, além de shows por toda Polônia. Assim como o brasileiro Teló, os irmãos Drossel são de uma pequena cidade da região da Pomerânia polaca, chamada Pelplin, de menos de 10 mil habitantes. O negócio dos irmãos Drossel é músicas Disc e Polo e talvez nem saibam sobre o sertanejo universitário do paranaense Teló.

Fonte: http://iarochinski.blogspot.com

Retornei

Olá deixei um pouco abandonado o Blog mas agora voltei com postagens sobre a Polonia sobre os polacos de la e do Brasil.....

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Musica Polonesa - Bayer Full


Bayer Full - Moja złotowłosa Anna

Mam dziewczynę jak malinę , co ma złote włosy .
Kilka piegów na swym nosku , i brązowe oczy .
Ona serce ma ze złota , ze złota ma duszę .
Dla mnie Ania jest jedyną , najpiękniejszą jest .

Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Każdą długą czarną nocą , tylko o niej śnię .
Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Jedno tylko mam marzenie , by kochała mnie .

Ktoś powiedział , co ty robisz , możesz mieć ładniejszą .
Ja mu na to , ona dla mnie , tak jest najpiękniejsza .
Ona serce , ma ze złota , ze złota ma duszę .
Otworzyłem , serca wrota , o niej śpiewać chcę .

Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Każdą długą czarną nocą , tylko o niej śnię .
Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Jedno tylko mam marzenie , by kochała mnie .

Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Każdą długą czarną nocą , tylko o niej śnię .
Moja złotowłosa Anna , nie wie o tym że ,
Jedno tylko mam marzenie , by kochała mnie

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Programa Em Movimento.

Pesquisando no youtube , encontrei essa reportagem do Programa Em Movimento, mostrando que a cultura polonesa não esta só no sul....




A carroça é contribuição polaca para o Brasil.

Foto: Lineu Filho
É sabido entre a etnia que os polacos transformaram, no Paraná, as outroras incultas terras do Estado em celeiros agrícolas. Introduziram e difundiram novas técnicas agrícolas, novas ferramentas, novos produtos e uma mentalidade agrícola muito avançada para a época.
Mas talvez, o que mais caracterizou a imigração polaca no Paraná e no Sul do Brasil foi a aceitação e difusão, na região, da carroça. O uso em grande escala desse transporte gerou na região o que se poderia chamar de "ciclo da carroça". Houve até uma guerra em Araucária entre imigrantes polacos e nativos por causa da carroça. E tudo começou por causa das "cangas" de folhas de erva-mate. Enquanto o nativo transportava duas delas por dia pra levar as fábricas de chá mate e chimarrão "Leão" e "Real", o produto da colheita das folhas da erva, os polacos com as carroças faziam 14 viagens diárias no mesmo trajeto. Descontente, os nativos, atacaram os polacos e seus filhos. Houve muita pancadaria...tudo por causa da carroça polaca.
A imigração polaca no Paraná se destacou muito por essa difusão da carroça (wóz) puxada por dois cavalos. A carroça representou um ciclo intermediário entre o transporte em lombo de burro e o transporte ferroviário e rodoviário. A carroça possuía um cabeçalho (dyszel), na ponta do qual era atrelado o arreamento (sciengel) do cavalo. As rodas da carroça possuíam uma chapa de aço (rajfa) e raios de madeira (sprechy). Os fueiros (konica) seguravam as paredes (wasong, zotol), artisticamente entalhadas e pintadas em várias cores. A carroça podia ser usada para transportar pessoas, quando eram colocados assentos de mola, ou para transportar cargas de até meia tonelada. Em dias de festa, eram colocados os guizos na coleira dos cavalos. A carroça polaca era bastante diferente da charrete italiana, mais leve e para um cavalo apenas.
A lavoura tipicamente polaca trouxe ao Brasil ferramentas cujo modelo só é encontrado nesta região: arado (plug), aradinho de três lâminas (radło), grade retangular (brona), grade triangular (bronka), carrinho sem rodas puxado por cavalo (sanie), ventilador para cereais (mlynek), foicinha (sierp), gadanha (kosa), moedor de milho (żarny), picador de palha (siedczarka), berço balançante (kolyska), costurador de pele curtida (szydło). No prédio da casa e do paiol sempre havia o sótão (piętro), onde era possível guardar sementes ou feno para o inverno. Alguns utensílios domésticos eram típicos: fazedor de manteiga (maslanka), azedador de repolho (beczka).
O krżan, raiz branca amarga usada na świenconka, até hoje não possui um termo equivalente em português. No final do verão, o feno ou papuã era secado e empilhado ao redor de um tronco (klopa) para servir de alimento para o gado no período do inverno. Plantava-se batata-doce, batata inglesa, repolho, ervilha, centeio, feijão, arroz, linhaça, cebola, alho, beterraba. Para malhar o trigo ou para descascar o milho no paiol, havia mutirão (pisieron); que sempre acabava em baile. Quando um lavrador, passando pela estrada, enxergava um colega a capinar a lavoura, levantando o chapéu, bradava: "Deus te ajude!" (Boże pomagai! ), ao que o outro respondia: "Deus te pague!" (Bóg zapłac).
Em cada propriedade, era costume haver uma criação de animais que incluía vaca de leite, touro e porco para a carne, galos e galinhas para produção de ovos, cavalos para a tração animal. Por isso, sempre havia estábulo (stajnia), chiqueiro (chlewek), galinheiro (kurnik); incluindo residência e paiol para depósito e garagens. Em cada propriedade rural havia no mínimo cinco construções cobertas com telhas de barro. Os animais criados para a defesa da propriedade eram os cachorros; os gatos moravam no paiol para caçarem os ratos. De vez em quando, no leilão da festa da igreja, era interessante arrematar um cachaço para poder melhorar a raça da criação de porcos. O mesmo podia acontecer ao arrematar uma abóbora, um casal de marrecos ou gansos, para produzir penas para o edredom (pierzyna), um cabrito, ou um coelho.
O Brasil, com exceção dos Estados sulistas, principalmente no Paraná, foi lançado abruptamente da era do muar, das tropas, para a era dos transportes rodoferroviários. No Paraná, desenvolveu-se um ciclo intermediário de transporte: o da carroça. Embora a imigração tenha sido basicamente camponesa, também apresentou um número surpreendentemente elevado de intelectuais que, de diversas formas, contribuíram para o desenvolvimento do saber e da ciência, como o professor e coreógrafo Tadeusz Morozowicz, na área da dança; Józef Siemeradzki, geólogo, foi quem elaborou o primeiro esboço geológico do Paraná. Tadeusz Chrostoski, ornitólogo, chegou a recolher 10 mil exemplares da fauna paranaense, em 3 oportunidades diversas. Os compêndios organizados por ele, com os pássaros paranaenses para o Museu de Varsóvia registraram mais verbetes do que o próprio Atlas Ornitológico do Brasil. Outro importante polaco foi o médico Szymon Kossobudzki, que como um dos fundadores da primeira universidade brasileira (a do Paraná), instalou a cirurgia, na então, nascente Universidade do Paraná, sendo justamente considerado o patrono da cirurgia médica no Paraná. Juliusz Szymański (1870-1958), veio para o Paraná em 1912, e instalou clínicas de oftalmologia, além de ter redigido, em português, o primeiro manual desta especialidade para a universidade brasiliera. O padre Józef Góral elaborou um dicionário português-polaco/polaco-português que serviu inúmeras gerações até 1938, quando foi proibido pelo governo de Getúlio Vargas.
Outra importante contribuição ao Paraná e ao Brasil foi dada por Miguelina Issak, entomóloga, que em 1926, percorreu os sertões do Paraná e deixou o resultado de suas pesquisas. Outros inúmeros exemplos poderiam ser mencionados, entre aqueles que transformaram o Paraná a partir do final do século passado.
Ainda é necessário acrescentar que a cultura polonesa tem como seu maior legado em Curitiba a religião católica, pois são inúmeras as igrejas espalhadas pelas colônias e que hoje são bairros da capital paranaense. Além é claro da culinária, pois por influência da cozinha polaca, o curitibano aprendeu e gostou de comer repolho azedo, pastel de requeijão cozido (pierogi), sonho, cueca virada, cuque (pão doce) e as tradições folclóricas criadas no Clube União Juventus, Sociedade Tadeusz Kosciuszko, Sociedade Józef Pilsudzki, Centralny Zwiazek Polaków e que atualmente estão presentes nas festividades do Bosque do Papa e no Festival de Etnias do Paraná.

Fonte: http://iarochinski.blogspot.com